Changes

David Bowie - Changes

Era o que apetecia mesmo ouvir hoje.
Já agora ouve-se o resto também.
Sou só eu ou o refrão de "Changes" soa à música d'Os Cinco? "Famous Five"


Still don’t know what I was waiting for
And my time was running wild
A million dead-end streets and
Every time I thought I’d got it made
It seemed the taste was not so sweet
So I turned myself to face me
But I’ve never caught a glimpse
Of how the others must see the faker
I’m much too fast to take that test

Ch-ch-ch-ch-changes...

Vai uma Francesinha?

Só para o mês que vem, pode ser?

17 de Fevereiro de 2006

Ligam-me a meio da manhã a perguntar se quero ir ver Bauhaus, de borla. Okey, é no Porto, é longe, é apertado de tempo, pensa-se duas vezes, mas só duas vezes, bora! Arrancamos de Lisboa por volta das 17h45, apanhamos trânsito e chuva mas a viagem é tranquila e rápida.
Por volta das 20h45 temos o carro estacionado. Como quereremos aproveitar a vinda ao Porto decidimos não correr para o Coliseu e ir comer antes. 15 minutos depois estamos ao balcão do "Regaleira" a pedir 3 Francesinhas. Aquilo é uma bomba! Reparo que não tenho muita bateria na máquina, por isso as fotos foram poucas.
Seguimos para o Coliseu, o edifício é muito bonito, nunca tinha ido.
Acabado o concerto e após alguma hesitação subimos até ao Maus Hábitos, Espaço de Intervenção Cultural. Ponto de encontro da malta do design e das artes, fica situado no topo de uma garagem de não-sei-quantos andares. O espaço é fantástico, serve para exposições e instalações bem como para festas e concertos (www.maushabitos.com). O programa prometia mas talvez devido ao cansaço ou a algum cepticismo a coisa não pegou e por volta das 2h já rumávamos em direcção a Lisboa.
Soube tão bem... posso repetir?

All We Ever Wanted...

17 de Fevereiro de 2006

Porto, Coliseu. Primeira vez que vejo um concerto nas Galerias, mas "a cavalo dado não se olha ao dente", muito obrigado Rita e Augusto pelo convite. Chegámos em cima da hora, o Coliseu estava a abarrotar de gente e o concerto tinha acabado de começar (interessante jogo de palavras). Após alguma luta em busca de um lugar minimamente decente, fico em pé junto ao beiral do balcão, entre uma coluna e o resto do povo sentado, é estreito mas dá para pular e dançar sem chatear ninguém. Foi muito bom, Best of completo ainda com direito a covers de Dead can Dance, "Severance", e Joy Division, "Transmision" com todo o povo a cantar em uníssono "...dance, dance, dance, dance to the radio". Assim como cantaram, entre outras, "All We Ever Wanted Was Everything" cujo "ohhh ohhh ohhhhh" serviu de cântico para pedir encore. Foram três, "Bela Lugosi's Dead" a fechar com direito a Peter Murphy com capa negra e tudo. O senhor ainda tem a voz em condições e o resto da banda também está aí para as curvas. Fiquei assustado quando nos demos conta de que o concerto no Pavilhão Atlântico foi em 98, há quase 8 anos. Enfim...

Encerramos para férias

Vamos ver Bauhaus ao Porto.

Até amanhã.

Porque ainda é dia de S. Valentim

E porque chocolate nem sempre é uma boa prenda...

Iron & Wine - "Such Great Heights"

For your listenig pleasure

Chegou o meu novo leitor de DVD / DVD-Audio / SuperAudioCD, tenho tempo livre, posso ir para casa descansado, instalar o aparelho sem pressas e ficar a disfrutar música em paz. Nem dá para acreditar! A minha excitação está no facto de há muito desejar um leitor audio para os novos formatos de maior resolução. Infelizmente, apesar de já estarem disponíveis há uns 3 anos ou mais, o formato não parece vingar. O mercado continua satisfeito com a qualidade do normal CD, eu também não me queixo. Mas o facto é que há diferença, mesmo em sistemas de entrada de gama, como é o meu caso, é clara a diferença. Eu não sei explicar, nem tenho jeito para crítico ou audiófilo, posso somente dizer que está lá algo mais, mais informação, mais detalhe, não sei. Mas a razão porque escrevo não é esta, já antes tinha tido audições com SACD e constatado o que acabei de dizer. O que nunca me tinha convencido e sempre deixado algo céptico era música em multicanal, mesmo assim comprei 3 cabos novos para ligar os 6 canais disponíveis e dar outra oportunidade. Só possuo 3 discos em formato "super", hoje só tive tempo de escutar 2. Comecei pelo "Medúlla" da Bjork. Após comparar as faixas em qualidade normal com as de qualidade "super" passei para o multicanal... uuuooouuuu!!! Este disco específico é fácil de nos surpreender. A voz, o som, ruído, respiração, arfar surge dos quatro cantos da sala, podemos conhecer a música mas não esperamos que ela surja de outro sítio que não o habitual, causa arrepios (também pode ser da minha casa ser um gelo, mas quero acreditar que não). O outro disco, "Sea Change" - Beck, é um caso diferente. É um disco que devo ter ouvido umas duas ou três vezes, sempre achei... um pouco chato. Não consegui levantar do sofá até ao disco acabar (ok, há uma ou duas faixas que não se aguenta mesmo até ao fim e passa-se para a seguinte), a envolvência é completamente nova, especialmente nas faixas com as orquestrações a la Zero 7. Eu sei que isto soa um pouco a cena de geek mas se gostam de música vale a pena experimentar, se quiserem passar lá por casa e dar uma escutadela... é só dizer.

Words are very unnecessary...

08 de Fevereiro de 2006

Concerto de Depeche Mode com a mana Xana no Pavilhão Atlântico.
Já chegamos tarde, não vimos a primeira parte, The Bravery, e ficamos um pouco longe do palco. O concerto foi muito bom, o público ao início estava um pouco chocho mas arrebitou a meio. "Enjoy the Silence" com tudo a cantar.

Provadores de roupa

The 1st post, the post that hurts the most

Porquê um Blog? Também eu não sei muito bem para quê...
Basicamente tinha vontade de ter alguma forma de partilhar as minhas fotos, com aqueles que me acompanham e que partilham o meu espaço, registado tantas vezes em memória digital. Registos esses que terminam a maioria das vezes numa pasta informática, assim como o pó numa casa de férias, à espera da visita sazonal ou de um hóspede inesperado que lhe passe o dedo por cima.
Aqui se juntará um meu outro gosto para além da imagem, o som. Auxiliar fundamental da memória, a música sempre acompanhou a minha vida e funciona de igual forma como um album de fotografias. Num disco, numa canção, num refrão, pode estar contido um sorriso, uma viagem de carro, um fim de tarde ao sol ou um corte de cabelo.
Não servirá para exposição de estados de alma ou desabafos, duvido que venha a escrever muito por aqui. Será essencialmente a imagem que habitará este local, com que frequência não sei. Tentarei manter o mais actual possível, assim como tentarei recuperar algumas memórias se calhar já esquecidas.
Boing Boom Tschak... é uma música dos Kraftwerk. Primeiro porque o título da pasta, Sound+Vision, que seria o mais apropriado, já foi requisitado por outro (raios te partam Nuno). Segundo porque me pareceu igualmente visual e sonoro e faz parte das minhas recordações mais jovens, relacionadas ao tema.

Don't you wonder sometimes
'Bout sound and vision...