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Dentro do tema quão-nerdolas-é-que-eu-sou-?, apresento o meu primeiro telemóvel: o Philips Diga. Porque é que há mais do que um na imagem? Porque no ano de 1998 eu tinha muito tempo livre e dedicava-me a comprar estes telemóveis na Feira da Ladra, por 1000 escudos cada, para desmontar e pintar...
Did someone said cancer-lunch?
Para acabar, uma foto de família.
Eu sei que devia estar a arrumar coisas, mas não me apetece muito...
Prefiro antes mostrar a minha pequena colecção de máquinas fotográficas.
Esta deve ter sido a primeira máquina da família, anos 70, não conheci outra antes desta. Acho que nunca tirei fotos mesmo mas há registos de eu a brincar com ela. Tirou muitas fotos quando eramos pequenos mas depois de o meu pai ter comprado a câmara de filmar Super 8 ficou parada. Usa cartuchos 126, tem duas posições de abertura e nem diz qual é a distância focal. Tenho de pedir ao Nuno a capa dela de volta.
A Yashica deve ter aparecido na altura que deixamos de usar a câmara de filmar, anos 80. 35mm, focagem por zonas, abertura manual ou automática, 2.8/38mm. Acho que ainda levei para uma ou duas visitas de estudo, mas não usei muito. Recentemente tirei um rolo com ela mas só usei à noite e não ficaram grande coisa as fotos.
A minha primeira máquina!! Comprada na Feira da Ladra e prenda do meu pai quando eu devia ter 14 anos, 1990 portanto. Foi com ela que aprendi o que sei de fotografia, fiz a 1ª Maratona Fotográfica em 92 e tirei muito rolo até trocar de máquina. Recentemente descobri que é uma das dezenas de câmaras baseadas no desenho da Cosina CT1. Usa lentes de rosca M42, aqui tem a 50mm que era a que usava mais mas tinha mais umas poucas, todas de qualidade fraca. Algumas delas de fabrico Russo, compradas na Feira da Ladra no início dos anos 90 quando chegaram muitos emigrantes de Leste que traziam de contrabando e eram super baratas.
Em 1998, se não estou em erro, comprei a minha primeira Nikon. A F-601 era uma câmara fantástica, não me lembro de me faltar uma única função que precisasse. Não tinha o corpo de metal como a 801 e a F4 mas era construída para durar. Infelizmente já não a tenho, perdi/roubaram-me uns anos depois. Sim, aqui o nerdolas ainda guarda a caixa dela, adorava esta máquina.
Assim como as caixas de algumas lentes que tinha para ela.
No total foram para aí uns 3000 euros perdidos de uma vez...
Em 2002 comprei a F80 com uma lente 17-35mm (aqui está com a Fisheye 15mm, a única lente que me resta) por 987 euros!! Vi agora a factura, em Andorra como a anterior. Tal como a 601 era uma máquina fantástica, muito superior às anteriores F60 e F70 e uma das últimas câmaras de 35mm fabricadas pela Nikon. Mas nunca foi muito usada, pouco tempo depois comprei a minha primeira digital.
Ainda antes disso comprei um Lomo Supersampler, quando a Embaixada da Lomografia era um escritório num primeiro andar da Rua da Prata. Como a cena retro/lo-fi ainda não era grande na altura fiquei desapontado com as fotos e nunca usei muito. A Pat usou-a nas férias do ano passado e as fotos ficaram fantásticas. A pintura não era grande coisa, como dá para ver.
Em 2003 comprei a Coolpix 5000, em segunda-mão, por 700 euros!! A primeira compacta digital à séria da altura, que tirou muita foto até há pouco tempo. Não fosse ser lenta que se farta e ter demasiada profundidade de campo, como qualquer compacta, ainda hoje a usava. Corpo de metal e todas as funções de uma SLR, só na minha mão deu quase duas voltas ao contador.
A 5000 só teve descanso a partir de 2006, quando comprei a T9 vinda do Japão. Porque é que só vemos a caixa? Porque esqueci-me dela algures em Macau em 2009. Andava comigo para todo lado, literalmente. O único problema era a pouca durabilidade, apesar de parecer bastante robusta e ter corpo de metal, no fim já só funcionava como deve ser com umas pancadas. Na caixa aparece em cinzento mas era a versão preta.
Tal como a T10 que comprei uns meses depois. Sofre dos mesmos problemas da T9 mas assim posso continuar a usar a caixa-estanque que ainda tenho. Neste momento já não a uso muito mas vai continuar a ir à praia e à água.
Pelo meio ainda faltam as máquinas APS e Polaroid, mas já não me resta nada delas por isso não vale a pena enumerar. E aqui no fim há-de entrar um dia a Olympus, mas não há-de ser tão cedo.
Quão nerdolas é que eu sou? Tenho os catálogos da Lego de 1981 até 2004...
Todos juntos, finalmente. Bom na realidade falta um, mas não está montado de momento.
Encontrei isto ontem. É uma moldura para objectos que trouxe do Japão ha uns anos que nunca usei. Lembrei-me de ir buscar os meus bonecos Lego do espaço para meter lá dentro. Parecem que estao a flutuar! Era com estes que brincava mais, estao todos quincados e pintados. Reparem também como facilmente se faz um alienígena com uma peça Technic 1x2.
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