My name's not Daniel but i'm on the list

2 > 4 de Março de 2007
Amesterdão

Finalmente tenho um pouco de tempo para postar umas fotos de Amesterdão, primeiro deixem-me pôr uma musiquinha para acompanhar o chato slideshow.
Beirut - The Canals of our City (mp3)
Pois que é isto mesmo, Amesterdão é canais... canais... ah! e bicicletas. Não sei muito bem o que hei-de contar... passei o fim-de-semana todo a correr para poder ver o máximo de coisas possíveis e para não perder comboios e aviões, e foi tudo tão correr que é assim muito genérico. Para os que não sabem fui sozinho, mas ao contrário do que a maioria de vocês possa pensar não se passou nenhuma loucura. E porquê? Porque este que vos escreve é... um conas (que é mesmo assim!), um atado de primeira. Por isso passei o tempo todo a passear sem ter falado com ninguém e isso. Fiz alguns clássicos: andei de bicicleta, passeei pelos canais, fui a uma coffeshop, comi batatas fritas e isso. Esta coisa de viajar sozinho tem muito que se lhe diga, mais do que o espaço e tempo que tenho disponíveis, e não me parece que seja a minha cena. Mas depois do choque inicial acabamos por nos habituar e até tem os seus encantos. Até porque isto provavelmente vai-se repetir mais vezes no futuro porque já desisti de estar à espera de alguém para fazer seja o que for. A chegada a Amesterdão realmente foi um choque, cheguei de noite e tenho a dizer-vos que a visão não foi bonita. Só me perguntava "Aonde é que eu me fui meter?!?". Demorou um pouco a ambientar-me. (entretanto fiz mais uma pausa na escrita e já estou a escrever no dia seguinte à hora de almoço e por isso vou tentar encurtar e despachar senão nunca mais). Fui pôr as coisas ao hotel (Hans Brinker Budget Hotel, um clássico da publicidade, tinha de ser. Não é tão mau como eles anunciam mas está perto) e de seguida para o 11 que é um restaurante/bar/discoteca que fica num 11º andar. Apesar do restaurante já estar fechado, ter pago 12 euros à entrada sem direito a bebida por ser festa electro e ter bebido o vodka limão mais mal servido de sempre até foi engraçado. Quando decidi à uma e tal que "já chega de rambóia, amanhã acordamos cedo" olhei lá para fora e estava a chover torrencialmente. Esperei mais uma hora e tal e acabei por ter de apanhar uma molha na mesma, como se já não bastasse o frio (estavam 2˚ quando cheguei, nada que duas camisolas não resolvessem, se bem que o fecho do meu casaco berrou no dia seguinte, típico). As fotos que se seguem são do aeroporto de Madrid, onde fiz escala, e do 11.








No Sábado acordei tarde, obviamente. Só saí do hotel já era uma e tal da tarde. Andei a passear pelo centro, não perguntem exactamente por onde porque não estou com pachorra para copiar nomes em holandês. Como já disse antes a coisa resume-se a canais e bicicletas. E estive na dúvida se havia de alugar a bicla mas ainda bem que o fiz, já explico mais adiante. Não entrei em muitas lojas, por isso não há souvenirs pra ninguém, sorry. Os únicos sítios onde me demorei mais tempo foi, pasmem-se, em lojas de discos em 2.ª mão, e ainda comprei uns quantos. Além de um dia de muito andar e pedalar foi também o dia do concerto dos Klaxons, que foi a verdadeira razão desta viagem (e agora vem alguém e diz "ah e tal mas eles também vêm cá". Pois é, mas garanto-vos que não é a mesma coisa. Além disso esta viagem tem alguns contornos engraçados como o facto de ter conseguido um bilhete quando o concerto já estava esgotado há bué. É fantástico o que um mail simpático para o Press Manager da banda pode fazer "...the band has agreed to put you on the guestlist" yeah!!). Pois que eu andava muito contente por ainda não me ter perdido e tal e logo neste dia é que isso tinha de acontecer, típico! Foi aí que dei graças a Deus por ter alugado a bina, o que eu pedalei! Mas lá consegui dar com o Melkweg (Via Láctea, era uma antiga fábrica de processamento de leite ou algo parecido) e o concerto foi brutal!! Mais de metade do público tinha 15 ou pouco mais anos e era tudo doido, passaram o tempo todo no mosh (deu para matar saudades) e stage dive. Não havia seguranças a controlar o palco por isso basicamente bastava querer e subir. As miúdas ficavam lá, dançavam um pouco e depois caíam para o público, os gajos subiam, corriam e atiravam-se, tudo muito saudável e sem stresses de ninguém. Seguem-se fotos dos canais, bicicletas (a primeira era a minha), do elevador e bar no Hans Brinker e do concerto.


















E por fim o Domingo, não me vou esticar muito. Passeei pelo Vondelpark, um pouco mais pela cidade e antes de ir apanhar o comboio para o aeroporto ainda passei a correr no Stedelijk Museum, museu de arte contemporânea que está temporariamente localizado no mesmo edifício que o 11 (um antigo edifício dos correios). Não há muitas fotos postáveis deste dia, estava feio e cinzento, fica só a entrada do museu e uma peça em exposição.




Peter Bjorn and John - Amsterdam (mp3)